quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Scher Marie - Dos palcos para o Batente


- “Eu gosto muito do que faço, o problema é que somos mal pagos”,desabafa Gildo Ricardo de Jesus, 30 anos, criador do personagem Scher Marie. O ex-corretor de seguros conta que há seis anos recebeu uma proposta para “fazer uma brincadeira”. “ Nunca imaginei esta dando esta entrevista. Achava maluquice isso de se vestir de mulher, perder noite”, lembra. Mas, como ele mesmo faz questão de salientar, “de uma brincadeira virou uma profissão”.

- Além das apresentações nas casas noturnas de Salvador, Scher Marie, como grande parte das transformistas em atividade, faz telegramas animados,nome dado às participações em aniversários e eventos particulares. No entanto, a instabilidade econômica é motivo de queixa: “ Se já é complicado pra quem tem carteira assinada e sabe quanto vai receber todo mês, imagina pra quem é autônomo”, explica.

- A carência de espaços abertos ao transformismo em Salvador e o valor dos cachês pode tirar Scher Marie dos palcos: “Pretendo terminar de pagar minhas contas e partir para outro negócio, fazer show por hobby, não como meio de sustento”, projeta.

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